O turismo representa uma das mais importantes atividades econômicas do mundo. Se analisarmos países como França, Estados Unidos, Espanha, China, Portugal, Itália, Grécia entre outros, o turismo representa uma das suas principais atividades econômicas promovendo inúmeros benefícios de ordem social, ambiental e econômica. Neste cenário não podemos esquecer que o turismo representa um setor da economia que sempre se destacou no Brasil, afinal algumas cidades brasileiras são conhecidas nas mais diversas regiões do planeta, principalmente o Rio de Janeiro conhecido como a Cidade Maravilhosa.
Muitas pessoas acreditam que turismo se resume apenas a viajar, alegria, sol, praia, gastronomia, visitar pontos turísticos, se hospedar em bons hotéis e aproveitar tudo de bom que a vida tem a oferecer, mas realizar turismo representa também um planejamento pessoal muito sério, afinal são tantos aspectos que devemos analisar, tais como: Período da viagem, número de dias, vestuário, documentação necessária, onde se hospedar, meio de transporte, definição do roteiro, entre outros. Neste planejamento não se pode esquecer que o turista estará em uma cidade estranha e que irá necessitar de alguém, ou melhor, um profissional que irá além de conhecer todas os atrativos que a cidade tem a oferecer irá apresentar um roteiro personalizado, de acordo com os gostos e preferências do cliente e viabilizar experiências inesquecíveis.
Mas qual a necessidade de contratar um guia? É de suma importância, pois tempo representa um dos recursos mais valiosos do ser humano, ou seja, cada minuto/ hora/ dia de nossa vida não pode ser resgatado, portanto todos os profissionais envolvidos nesta nobre atividade, principalmente o guia de turismo, devem estar comprometidos em proporcionar a melhor experiencia possível, um momento único a ser lembrado para sempre.
Ao abordar a figura do guia de turismo devemos analisar qual o perfil ideal para tornar os sonhos dos clientes. Em primeiro lugar como condição básica e inegociável, o guia deve possuir certificação oficial da EMBRATUR para legitimar seu trabalho e garantir aos turistas que este profissional desenvolveu todas as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) necessárias para desenvolver suas atividades. Um guia certificado irá proporcionar um serviço de melhor qualidade de serviço e maior segurança para o turista.
A certificação, conforme já citado, é obrigatória, porém além da formação técnica devemos lembrar que a profissão de guia é baseada, na sua essência, no relacionamento interpessoal, desta forma outra importante característica é que o guia goste de lidar com pessoas, ou melhor, que não considere o cliente apenas como “mais um serviço, entre tantos outros”.
A relação entre o guia e o turismo não pode estar apenas baseada simplesmente na condução de pessoas de um local para outro com horário pré-estabelecido, pois o que o cliente realmente deseja é viver o momento na sua plenitude e o turismo, em certos casos, representa a realização de um sonho, neste sentido o guia de turismo deve exercitar o espírito de servir as pessoas.
Servir não significa apenas prestar um serviço de forma simplesmente técnica ou ser submisso a alguém. Servir é um ato de nobreza e de maturidade pessoal/ profissional e para tanto se faz necessário estar comprometido em superar as expectativas das pessoas e oferecer momentos e experiências que serão lembrados por toda a vida.
Devido à natureza multicultural do turismo um dos maiores benefícios e, também, desafio para o guia de turismo é lidar com pessoas tão diferentes. A diversidade de pessoas encontrada no segmento do turismo é maravilhosa e por este motivo é imprescindível que o guia de turismo esteja comprometido em respeitar as diferenças relacionadas à: cultura, etnia, religião, idade, gênero e orientações sexuais. O respeito às diferenças irá possibilitar desenvolver um atendimento personalizado e, acima de tudo, humanizado.
O turismo é muito dinâmico e diariamente sempre surgem novidades, sendo assim outra característica fundamental para o guia de turismo é investir constantemente no seu aperfeiçoamento contínuo sempre buscando se adaptar aos novos mercados, suas especificidades e estar atualizado sobre as novidades que surgem na sua área de atuação. Isso pode até parecer difícil, mas para o guia de turismo, que ama o seu trabalho, esse aperfeiçoamento deixa de ser um mero trabalho para se tornar uma paixão.
A capacidade de se adaptar e, até mesmo, improvisar é de suma importância para o guia, pois muitas situações podem ocorrer durante uma excursão, uma atividade de ecoturismo ou turismo de aventura que colocam em risco o planejamento do trabalho do guia de turismo, como por exemplo um restaurante que não possui mesas suficientes para o grupo se acomodar, um turista que tem um mal estar repentino, um cliente que se machuca durante uma trilha, um defeito no micro-ônibus/ van ou, até mesmo, uma mudança repentina nas condições climáticas. Nestas situações é que o verdadeiro guia se destaca, pois nestes momentos este profissional por meio da sua experiência, rede de relacionamentos e contatos com outros profissionais do mercado ele pode contornar esses problemas, apresentar soluções e conseguir, apesar de tudo, promover uma experiência única.
Inúmeras outras características poderiam ser citadas, mas vamos finalizar este texto com outra aspecto essencial para o guia de turismo, isto é, marketing pessoal, porém sobre este assunto falaremos no próximo texto.
3 respostas em “O PERFIL IDEAL DO GUIA DE TURISMO”
[…] nos dias chuvosos o visitante poderá ter uma experiência incrível e neste sentido o papel do guia de turismo é fundamental a fim de criar opções de roteiros para entreter o visitante, dentre os quais […]
[…] certos casos, representa a realização de um sonho, desta forma o guia de turismo deve exercitar o espírito de servir as pessoas, mas isso não significa apenas prestar um serviço de forma simplesmente técnica e tampouco ser […]
[…] irá encontrar mais que belezas naturais, clima aprazível, gastronomia diferenciada, mas também um país em que todas as pessoas são bem recebidas, ou melhor, acolhidas e […]