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TRAVESSIA PETRÓPOLIS - TERESÓPOLIS: O TREEKING MAIS BONITO DO BRASIL

46 Avaliações
4.7/5

Descrição:

Um clássico de montanhismo e caminhada de longo percurso, a travessia Petrô-Terê é considerada um dos 10 treekings mais bonitos do mundo.

Com cerca de 33 km de extensão, a travessia que fica localizada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos exige preparo físico e equipamento adequado para caminhada de longo percurso. É necessário a presença de guia de montanha experiente, pois a trechos com grande aclive e declive entre o Castelos do Açú e a Pedra do Sino, como: Cavalinho, Coice, elevador e outros.

ROTEIRO DA TRAVESSIA

Primeiro dia:

  • Parnaso sede Petrópolis (Bonfim) – Castelos do Açú
  • Duração estimada: De 6 a 8 horas
  • A caminhada até o Açú é considerada pesada devido à grande variação de altitude. Parte-se da portaria do parque que tem cerca de 1.100m de altitude, chegando-se a  2.245m na Pedra do Açú. A caminhada é relativamente curta (pouco mais de 8 Km de extensão) mas demora cerca de 6 a 8 horas para o montanhista de nível médio.

A partir de

R$ 2.500

Verifique os valores para excursões privativas ou grupos.

Conceição de Ibitipoca

Venha conhecer esse paraíso

A travessia começa na Sede Petrópolis do PARNASO, no bairro do Bonfim. Após cerca de 1 hora na trilha chega-se à entrada para a Gruta do Presidente e a Cachoeira Véu da Noiva. Mais 1 hora de caminhada e chega-se à Pedra do Queijo, um bom local para descanso com vista panorâmica para o Vale do Bonfim e os picos da Alcobaça, do Alicate e várias outras montanhas de Petrópolis. Após mais 50 minutos de subida chega-se ao Ajax, o último local até a chegada no topo com fonte de água. O acampamento é proibido no local e sujeito a multa.

Após o Ajax inicia-se o trecho de subida mais íngreme de Petrópolis, conhecido como Isabeloca, por causa da suposta passagem pelo local da princesa Isabel em lombo de mulas, onde a mesma ia pegar flores, este trecho encontra-se bastante erodido. A situação é agravada pelos diversos atalhos que a equipe de voluntários parque vêm tentando fechar, para evitar o agravamento da situação.

Ao fim da Isabeloca chega-se ao Chapadão, trecho mais plano de onde já se avista alguns picos do Rio de Janeiro, como a Pedra da Gávea, Morro dois Irmãos, Corcovado e também a Pedra do Açu, também conhecida como pico do Cruzeiro, ponto mais alto da cidade de Petrópolis, e os Castelos do Açu, interessante formação rochosa cheia de reentrâncias onde é possível se abrigar da chuva e do vento e acampar.

Próximo aos Castelos do Açu existe um dos dois Abrigos de Montanha ao longo da Travessia (o outro sendo na Pedra do Sino) e a área de camping adjacente. Este é o local do primeiro pernoite.

Em noites abertas é possível observar as luzes da cidade do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e outras cidades que ficam em volta da Serra dos Órgãos.

Segundo dia:

Castelos do Acú – Pedra do Sino

Duração aproximada: 7 horas

Nesse dia, se os participantes tiverem disposição, acordaremos as 4 AM para ver o nascer do sol no Portais do Hércules se o tempo estiver bom. Nesse nascer tomamos o café da manhã e desse mirante vemos o conhecido “big 4” na Serra dos Órgãos, que são os 4 picos mais conhecidos, sendo eles: Dedo de Deus, Dedo de Nossa Senhora, Cabeça de Peixe e Escalavrado.

Após esse maravilhoso espetáculo da natureza inicia-se o segundo dia de caminhada. Neste trecho é indispensável a presença de guia experiente da Xperiencer, pois é frequente a ocorrência de montanhistas perdidos, principalmente em dias com muita neblina.  A caminhada é quase toda nos campos de altitude, formação vegetal de pequeno porte que, no Estado do Rio de Janeiro, que só ocorre em 3 parques, sendo eles: Serra dos Órgãos, Itatiaia e no Parque Estadual do Desengano.

Seguindo na direção leste chegamos a nosso primeira parada, o Morro do Marco após cerca de 30 minutos. O local é facilmente identificado pela pirâmide de pequenas pedras que dá nome ao morro.

No Morro do marco andaremos até a trilha para conhecer os Portais de Hércules e ver o nascer do sol de lá.

Os Portais do Hércules é uma espécie de mirante na beira das vertentes mais inclinadas da Serra dos Órgãos, com bela visão do vale da Morte.

Descendo o Morro do Marco, em cerca de 25 minutos chega-se ao Vale da Luva, local coberto pela interessante mata nebular, com grande abundância de plantas epífitas, entre as quais destacam-se orquídeas endêmicas do Parque da Serra dos Órgãos. O Vale é cortado por um pequeno riacho onde é possível encher os cantis para seguir a caminhada.

Em seguida inicia-se a subida do Morro da Luva. O cume é atingido em cerca de 30 minutos. Após a descida em superfície rochosa, onde a trilha não é bem sinalizada e o risco de se perder em dias de neblina é alto, por isso a importância de um guia, chega-se à Cachoeirinha (mais 30 minutos), local com água abundante para encher os cantis, e ponto recomendado para descanso.

A subida do Elevador, logo após a Cachoeirinha, é uma escada de ferro que exige equilíbrio para passar com mochilas cargueiras. Na sequência chega-se, após cerca de 40 minutos, ao Morro do Dinossauro, um dos pontos mais altos do parque, de onde já é possível avistar a o topo da Pedra do Sino, o Vale das Antas e a Pedra do Garrafão. A descida até o Vale das Antas leva cerca de 40 minutos, com um declive moderado. No vale estão outras nascentes do Rio Soberbo e o local tem água o ano inteiro, podendo novamente encher os cantis para continuar a caminhada. O camping é totalmente proibido no local em função da fragilidade do ambiente e das nascentes do rio Soberbo.

Após mais uma subida íngreme chega-se ao Dorso da Baleia, em frente à vertente da Pedra do Sino. Do local é possível avistar a maior parede de escalada do Brasil, onde se encontram as vias Franco-Brasileira e Terra de Gigantes. Após a descida de uma grota, inicia-se a subida do paredão que leva à Pedra do Sino. A subida é íngreme e aí temos as passagens conhecidas como Cavalinho e coice, que são considerados os ponto mais perigosos da travessia, sendo obrigatório o uso de cordas, cadeirinha e mosquetão, para a sua própria segurança.

Após o Cavalinho e o coice, o montanhista segue por uma estreita trilha que contorna a Pedra do Sino até chegar à bifurcação onde se vê a placa que dá acesso a trilha de subida para o cume, a Pedra do Sino, ponto culminante da Serra dos Órgãos (2.263m). Desse ponto iniciamos uma descida de aproximadamente 15 minutos, onde montaremos o acampamento no abrigo da Pedra do Sino (Abrigo 4). É totalmente proibido acampar no cume da Pedra do Sino.

Novamente acordaremos as 4 AM, se o tempo permitir, para ver o nascer do sol no ponto mais alto da Serra dos Órgãos.

A vista do topo é impressionante, onde veremos a Baia de Guanabara, a cidade do Rio de Janeiro e as cidades em volta, fora os maravilhosos vales que compõe essa cadeia de montanhas.

Terceiro dia:

Pedra do Sino – Teresópolis

Duração estimada: 4/5 horas

O percurso do terceiro dia inclui apenas a descida da Pedra do Sino até a Sede Teresópolis do PARNASO. São 11 Km de descida relativamente suave e com belas vistas do município de Teresópolis e do Parque Estadual dos Três Picos.

Abaixo de 2000m de altitude, a estrutura da vegetação começa a mudar. O campo de altitude é substituído por uma mata nebular, com grande quantidade de bromélias e orquídeas e outras plantas. A trilha sombreada pela mata passa pelas ruínas do antigo Abrigo 3, local de descanso com mirante. Os vestígios do antigo Abrigo 2 são difíceis de reconhecer em meio à vegetação, mas dependendo do guia ele consegue te mostrar um pouco.

Uma alternativa para aqueles que desejam mais aventura é fazer outras trilhas com acesso a partir do Abrigo 4, como a trilha do Garrafão ou o Mirante do Inferno, antes de descer.

Na descida passa-se por duas cachoeiras, com destaque para a Véu da Noiva de Teresópolis com cerca de 16 metros de queda e uma belo lugar para tirar fotos.

Da cachoeira teremos mais 1 hora de caminhada, com declive médio até a sede do Parnaso em Teresópolis, onde chegaremos a “barragem” e dali festejamos o fim da nossa travessia com sucesso.

Nesse trecho o carro já estará nos esperando, basta colocar as mochilas no veículo e ir para a pousada, tomar banho, nos arrumar e ir almoçar.

De tarde iremos ter um tempo para descansar e a noite iremos na Vila Saint Gallen, para comemorar o fim da nossa travessia.

Quarto dia:

Nesse dia iremos nos levantar por volta das 8 AM, tomar um café da manhã caprichado e voltar para o Rio de Janeiro, aonde chegaremos próximo ao horário de almoço.

Incluído:
Serviços adicionais:
O que levar:
  • 1,5 litros de água.
  • Lanches leves.
  • Protetor solar.
  • Roupas confortáveis (3 peças).
  • Bota de trilha confortável e impermeável com sola antiderrapante.
  • Mochila cargueira com no mínimo 50 L.
  • Kit de higiene pessoal.
  • Casado e calça de frio.
  • Meias de lã.
  • Acessórios que achar indispensável para a montanha.
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